domingo, 16 de outubro de 2011

A TRISTEZA



Dentre os vários problemas com que se debate o ser humano, está a tristeza.
A tristeza é um estado de alma de difícil definição, porque se manifesta nas profundezas do sentimento.
Viajantes que somos da eternidade, trazemos em nós as marcas das experiências vividas nas várias existências.
Assim sendo, uma vez ou outra deparamo-nos com situações que tocam pontos guardados nos porões da nossa alma, e sentimos uma saudade de algo que não sabemos o que é, ou ainda, sentimos uma vaga tristeza, uma depressão injustificável.
Factos, situações, pessoas, música, perfumes são indutores dessas incursões inconscientes no passado, e conforme tenha sido a experiência, será o sentimento.
Se o registo é de uma experiência feliz, iremo-nos sentir bem. Se, ao contrário, foram experiências malfadadas, teremos o sentimento correspondente.
Existem pessoas, que quando se deparam com o tempo nublado, frio e cinzento, sentem-se deprimidas. Outras, o tempo chuvoso faze-as sentirem-se muito bem.
Por vezes, pessoas do nosso relacionamento dizem-nos alguma coisa que nos deixa tristes, melancólicos, sem que exista motivo para tanto. Mas o problema não está no que dizem, e sim em como dizem.
Quando nos percebemos mergulhados em tristeza, devemos fazer esforços para mudar o clima psíquico, através da leitura edificante, de uma oração, da companhia de alguém que nos ajude a sair dela.
Jamais deveremos dar asas a esse tipo de sentimento, para que não mergulhemos nele ainda mais, a ponto de perdermos o controle da situação.
Por esta razão é que não nos devemos entregar aos braços da tristeza ou da depressão.
É imperioso que façamos esforços, que procuremos com muita vontade mesmo, mudar o nosso clima mental, encontrando a sintonia com aqueles que sempre nos amparam e auxiliam em todos os momentos da nossa existência.
Agindo assim, teremos a certeza que num futuro próximo, num amanhã feliz, saberemos o quanto valeu a pena passarmos por estas situações com coragem e dignidade, porque, então, aguardar-nos-ão de braços abertos, os afectos dos quais tanta saudades sentimos.
Um conselho te dou, se precisares e quiseres: Expulsa a tristeza da tua alma fazendo luz íntima, e acende a lâmpada da felicidade na tua mente.

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