quarta-feira, 18 de novembro de 2009

VERDADE PROFÉTICA


É pelo amor, sol das almas, que eu mais eficazmente actuo no mundo.
Tu já notas-te como um belo dia de sol consegue fazer-nos bem? A temperatura pode estar baixa, mostrando os prenúncios do inverno, mas mesmo assim o brilho intenso da estrela solar consegue trazer-nos ânimo e esperança.
Eu que sou um poeta apaixonado digo-te que os raios solares são como um abraço meu, fazendo-te acreditar que estamos seguros, que estamos protegidos.
Mas é através de um outro sol, um sol interior, que eu te mostro o melhor presente das nossas vidas: o amor.
O amor encontrado no coração do homem, manifestado nos seus pensamentos e acções, o amor, condição indispensável para que tudo na vida faça sentido, e tenha valor.
O amor é benigno, isto é, ele deve irradiar da nossa casa interior, para iluminar as nossas vidas, e da intenção de te fazer feliz.
O amor não arde em ciúmes, não guarda o sentimento de posse sobre ninguém, pois sabe que não possuímos as pessoas, e que se as amamos, devemos libertá-las.
O amor não se orgulha, é humilde, e faz com que saibamos o nosso devido lugar, conhecendo as nossas imperfeições e reconhecendo as dificuldades do nosso amor, e jamais nos proclamando melhores que ninguém.
O amor não se conduz inconvenientemente, é delicado, sensível, e se expressa nas pequenas coisas, nas pequenas acções, que são invisíveis aos olhos do mundo.
O amor não procura os seus interesses, é espontâneo, não age visando a vantagem, a recompensa, porque ele simplesmente ama, doa-se sem exigir retorno.
O amor não se exaspera, é tolerante, compreensivo, e sabe que necessitamos compreender as dificuldades alheias, pois todos, sem excepção, ainda as temos.
O amor não se ressente do mal, perdoa, e não permite que o veneno do ressentimento prejudique a nossa saúde física e espiritual.
O amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade, mostrando-nos que devemos ser defensores da verdade, da sinceridade, mas não desta sinceridade dura que atira as verdades no rosto dos outros, deixando assim de ser virtude.
A verdade deve ser revelada com psicologia, com cautela, visando construir, e não destruir o semelhante.

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